MATERNIDADE E PATERNIDADE COMO
RESGATES
Reencarnação de Júlio
1. Zulmira – jovem senhora de 25 anos
2. Amaro – esposo da jovem e pai de dois
filhos
3. Odila - esposa desencarnada (de
Amaro)
4. Evelina – jovem adolescente, filha de
Amaro e Odila
5. Júlio – criança de oito anos, filho
de Amaro e Odila.
Portanto, os filhos de Amaro são órfãos de mãe e convivem com ele e a
madrasta.
Breve relato sobre a história de Júlio, até a oportunidade de
reencarnar novamente.
Zulmira concorda com a gravidez, mas
enquanto acolhia Júlio em seu ventre, adoeceu gravemente.
Ao socorrê-la, Clarêncio responde a
uma pergunta de Hilário, dizendo: “(...) A questão é sutil. A mulher grávida,
além da prestação de serviço orgânico à entidade que se reencarna, é igualmente
constrangida a suportar- lhe o impacto espiritual, que sempre constitui um
sacrifício quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência. A
organização feminina durante a gestação, sofre verdadeira enxertia mental. Os
pensamentos do ser que se acolhe ao santuário íntimo, envolvem-na totalmente,
determinando significativas alterações em seu cosmo biológico. Se o filho é
senhor de larga evolução e dono de elogiáveis qualidades morais, consegue
auxiliar o campo materno, prodigalizando-lhe sublimadas emoções e convertendo a
maternidade, habitualmente dolorosa, em estação de esperanças e alegrias
intraduzíveis, mas no processo de Júlio observamos duas almas que se ajustam
nas mesmas dívidas e na mesma posição evolutiva, influenciando-se mutuamente.
(...)”
“(...) A gestante é uma criatura
hipnotizada a longo prazo. (...) Quando
o futuro filho não se encontra suficientemente equilibrado diante da Lei, e
isso acontece quase sempre, a mente maternal é susceptível de registrar os mais
estranhos desequilíbrios, porque, à maneira de um médium, estará transmitindo
opiniões e sensações da entidade que a empolga. (...)”
Após conhecer a história de Júlio e
Zulmira; ler e analisaros trechos acima; rememore as gestações de seus filhos; reflita
sobre sentimentos e sensações que vivenciou.
Referência: LUIZ, André. F.C.X. – ENTRE A TERRA E O CÉU. A
vida no mundo espiritual. FEB. 2010
O gráfico de
minha experiência como mãe ou pai
Objetivos:
1. Refletir sobre a importância de seu
papel na família.
2. Representar graficamente cinco fatos
mais relevantes da própria vida na convivência com os filhos.
3. Registrar no gráfico, o lugar social onde cada
participante se encontra atualmente, em relação à família.
4. Ampliar esse registro, para o
trabalho e a FEEB.
Material:
Folha de papel em branco, lápis ou caneta
Metodologia:
A facilitadora explica os objetivos da dinâmica. Em seguida,
distribui as folhas em branco.
Todos deverão traçar
uma linha graduada de 0 a 100 e registrar cinco acontecimentos mais marcantes
de suas experiências como mãe/pai.
O lugar social em que se encontram no momento, em relação aos
filhos (família).
Depois, solicitar aos participantes que assinalem atitudes
prospectivas (como imagino minha vida, daqui a dez anos).
Na partilha em dupla, explicar as razões das posições
marcadas. Ao final e se preferir, socializar
o resultado das reflexões no grupão.
Referência: FRITZEN, Silvino José.
DINÂMICA DE GRUPO – Exercícios práticos. 2º volume. 16ª edição. Ed. Vozes.
Petrópolis. 1991.
Observação: Texto adaptado por Railza Fernandes
AS BÊNÇÃOS DA MATERNIDADE E DA
PATERNIDADE
A maternidade e a
paternidade são verdadeiras bênçãos de Deus. Porém o amor materno é a melhor e
maior representação desse sentimento. Influenciados pelos hormônios e pelo
contexto social em que estão inseridos, a postura do pai apresenta diferenças marcantes
em relação à da mãe.
Na mulher há uma
prevalência dos hormônios ligados à procriação e ao cuidado dos seus
descendentes. Por isso, ela desenvolve com mais facilidade os sentimentos de
afetividade, ternura, doçura e sacrifício pelo bem-estar dos filhos.
Sob a influência
dos hormônios masculinos, ao pai é conferido um comportamento mais vinculado à
conquista dos recursos materiais para a sobrevivência da família. Mas, no cotidiano do lar, ele não tem de ser
apenas o provedor. O pai deve estar inserido na dimensão familiar, que envolve
o convívio e o cuidado com o filho.
Pois, quando o Espírito reencarna e inicia seu processo
civilizatório (acréscimos de conhecimentos que ampliam a consciência)inicialmente,
se dá o dinamismo do matriarcado. Depois, ocorre o patriarcado- vigoram a “lei
e a ordem”. A disciplina é apresentada ao recém reencarnado. Ele tem horário
para mamar, conhece outros sabores, aprende a comer sozinho, ... E o homem é a
representação desse dinamismo.
Os desafios sociais impostos pela contemporaneidade,
(trabalhar fora, ser provedora da família...) não impediram a mulher de
vivenciar seu sentimento de afetividade com relação aos filhos.
As verdadeiras maternidade e paternidade estão aureoladas por
um sentimento de amor que participa do crescimento e libertação do outro.
Porém, vale ressaltar que nem todo vínculo consanguíneo entre
mãe/pai e filho está permeado pelo sentimento do amor. Espíritos inimigos podem
reencarnar juntos num processo de reajuste evolutivo.
E o Espírito que está sendo submetido ao processo educacional
na família, nem sempre possui estrutura moral para incorporar as lições
recebidas a colocá-las em prática. Por isso, a mãe não deve ser
responsabilizada sozinha, pelo sucesso ou insucesso na educação dos filhos.
VIVÊNCIAS DO
AMOR EM FAMÍLIA – Cap. 4. Maternidade e amor. Pág. 141 a 146. Divaldo Franco.
Org. por Luiz Fernando Lopes.
Apontamentos
em sala de aula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário