quarta-feira, 6 de maio de 2020

Grupo de Estudo da Família (das 10H às 12H) Teórico Vivencial realizado em 04/04/20 VIRTUAL com a Facilitadora Railza Fernandes - Módulo I Sonho e Realidade. Tema:As bênçãos da maternidade e paternidade: Amor e renúncia.


MATERNIDADE E PATERNIDADE COMO RESGATES
Reencarnação de Júlio

1.   Zulmira – jovem senhora de 25 anos
2.   Amaro – esposo da jovem e pai de dois filhos
3.   Odila - esposa desencarnada (de Amaro)
4.   Evelina – jovem adolescente, filha de Amaro e Odila
5.   Júlio – criança de oito anos, filho de Amaro e Odila.

Portanto, os filhos de Amaro são órfãos de mãe e convivem com ele e a madrasta.

Breve relato sobre a história de Júlio, até a oportunidade de reencarnar novamente.

Zulmira concorda com a gravidez, mas enquanto acolhia Júlio em seu ventre, adoeceu gravemente.
Ao socorrê-la, Clarêncio responde a uma pergunta de Hilário, dizendo: “(...) A questão é sutil. A mulher grávida, além da prestação de serviço orgânico à entidade que se reencarna, é igualmente constrangida a suportar- lhe o impacto espiritual, que sempre constitui um sacrifício quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência. A organização feminina durante a gestação, sofre verdadeira enxertia mental. Os pensamentos do ser que se acolhe ao santuário íntimo, envolvem-na totalmente, determinando significativas alterações em seu cosmo biológico. Se o filho é senhor de larga evolução e dono de elogiáveis qualidades morais, consegue auxiliar o campo materno, prodigalizando-lhe sublimadas emoções e convertendo a maternidade, habitualmente dolorosa, em estação de esperanças e alegrias intraduzíveis, mas no processo de Júlio observamos duas almas que se ajustam nas mesmas dívidas e na mesma posição evolutiva, influenciando-se mutuamente. (...)”

“(...) A gestante é uma criatura hipnotizada a longo prazo.  (...) Quando o futuro filho não se encontra suficientemente equilibrado diante da Lei, e isso acontece quase sempre, a mente maternal é susceptível de registrar os mais estranhos desequilíbrios, porque, à maneira de um médium, estará transmitindo opiniões e sensações da entidade que a empolga. (...)”

Após conhecer a história de Júlio e Zulmira; ler e analisaros trechos acima; rememore as gestações de seus filhos; reflita sobre sentimentos e sensações que vivenciou.
Referência: LUIZ, André. F.C.X. – ENTRE A TERRA E O CÉU. A vida no mundo espiritual. FEB. 2010

O gráfico de minha experiência como mãe ou pai

Objetivos:
1.   Refletir sobre a importância de seu papel na família.
2.   Representar graficamente cinco fatos mais relevantes da própria vida na convivência com os filhos.
3.    Registrar no gráfico, o lugar social onde cada participante se encontra atualmente, em relação à família.
4.   Ampliar esse registro, para o trabalho e a FEEB.

Material:
     Folha de papel em branco, lápis ou caneta

Metodologia:
  A facilitadora explica os objetivos da dinâmica. Em seguida, distribui as folhas em branco.
 Todos deverão traçar uma linha graduada de 0 a 100 e registrar cinco acontecimentos mais marcantes de suas experiências como mãe/pai.
O lugar social em que se encontram no momento, em relação aos filhos (família).
Depois, solicitar aos participantes que assinalem atitudes prospectivas (como imagino minha vida, daqui a dez anos).

 Na partilha em dupla, explicar as razões das posições marcadas. Ao final e se preferir, socializar o resultado das reflexões no grupão.

Referência: FRITZEN, Silvino José. DINÂMICA DE GRUPO – Exercícios práticos. 2º volume. 16ª edição. Ed. Vozes. Petrópolis. 1991.
Observação: Texto adaptado por Railza Fernandes

AS BÊNÇÃOS DA MATERNIDADE E DA PATERNIDADE

     A maternidade e a paternidade são verdadeiras bênçãos de Deus. Porém o amor materno é a melhor e maior representação desse sentimento. Influenciados pelos hormônios e pelo contexto social em que estão inseridos, a postura do pai apresenta diferenças marcantes em relação à da mãe.
 Na mulher há uma prevalência dos hormônios ligados à procriação e ao cuidado dos seus descendentes. Por isso, ela desenvolve com mais facilidade os sentimentos de afetividade, ternura, doçura e sacrifício pelo bem-estar dos filhos.
     Sob a influência dos hormônios masculinos, ao pai é conferido um comportamento mais vinculado à conquista dos recursos materiais para a sobrevivência da família.  Mas, no cotidiano do lar, ele não tem de ser apenas o provedor. O pai deve estar inserido na dimensão familiar, que envolve o convívio e o cuidado com o filho.
Pois, quando o Espírito reencarna e inicia seu processo civilizatório (acréscimos de conhecimentos que ampliam a consciência)inicialmente, se dá o dinamismo do matriarcado. Depois, ocorre o patriarcado- vigoram a “lei e a ordem”. A disciplina é apresentada ao recém reencarnado. Ele tem horário para mamar, conhece outros sabores, aprende a comer sozinho, ... E o homem é a representação desse dinamismo.
Os desafios sociais impostos pela contemporaneidade, (trabalhar fora, ser provedora da família...) não impediram a mulher de vivenciar seu sentimento de afetividade com relação aos filhos.
As verdadeiras maternidade e paternidade estão aureoladas por um sentimento de amor que participa do crescimento e libertação do outro.
Porém, vale ressaltar que nem todo vínculo consanguíneo entre mãe/pai e filho está permeado pelo sentimento do amor. Espíritos inimigos podem reencarnar juntos num processo de reajuste evolutivo.
E o Espírito que está sendo submetido ao processo educacional na família, nem sempre possui estrutura moral para incorporar as lições recebidas a colocá-las em prática. Por isso, a mãe não deve ser responsabilizada sozinha, pelo sucesso ou insucesso na educação dos filhos.

VIVÊNCIAS DO AMOR EM FAMÍLIA – Cap. 4. Maternidade e amor. Pág. 141 a 146. Divaldo Franco. Org. por Luiz Fernando Lopes.

Apontamentos em sala de aula.

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