PLANEJAMENTO:
SUPER MACRORREGIONAL 2020 - SETOR DA FAMÍLIA
TEMA: INSTRUÍ-VOS: EIS O SEGUNDO ENSINO
OBJETIVO GERAL:
Promover
reflexões em torno da aplicabilidade da instrução a partir dos conteúdos
espíritas, como ferramenta educativa ao Espírito imortal, relacionando tais conteúdos
à vivência em família e às ações em torno dela na casa espírita.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
1.
Utilizar técnicas pautadas no paradigma espírita para vivenciar na família e no centro espírita.
2.
Organizar momentos de troca de experiências
entre os trabalhadores na busca do crescimento pessoal e exercício da
convivência no centro espírita.
3.
Participar e/ou colaborar na capacitação de facilitadores para a
área da família das Casas Espíritas dos CD e/ou CR.
4.
Colaborar na criação e ou fortalecimento de grupos de estudos
teórico-vivenciais da família no centro espírita, vinculando os mesmos à Rede
Federativa Estadual.
PÚBLICO - ALVO - Coordenadores,
responsáveis por Grupos de Estudos da Família, trabalhadores espíritas que
desenvolvem atividades na área ou tenham interesse em desenvolvê-las e evangelizadores.
PROCEDIMENTOS:
SEXTA -
FEIRA À NOITE:
Tema: 10 Proposições Espíritas para Reviver o Evangelho Original
SÁBADO MANHÃ:
Tema: A concepção espírita pedagógica: implicações no ensino-aprendizagem da Doutrina Espírita
2º Momento - SETOR DA FAMÍLIA – EMR 2 de 24 a 26/07/2020)
A)
10:30 às 10:45 - Momento de acolhimento e
Prece: Vídeo Piper – mudança de perspectiva
https://www.youtube.com/watch?v=vPuRBiBCxyk
B) 10:45 às 10:50 -Relembrar contrato de convivência, enfocando importância do tempo de partilha para cada participante, pois ele será o marco estruturante de nossas atividades para integração e troca de experiências. (Enviado e exercitado em Reunião - teste prévia, fechar microfones, solicitar permissão para falar pelo chat, aguardar autorização para falar,)
C)
10:50 às 11:30 - Apresentação dos participantes
e resgate das propostas do EMR 2019 – Identificar quem estava presente. Vídeo-fotos do EMR 2019.
Apresentação em PowerPoint, dos resultados do formulário enviado para os pré-inscritos, por email e pelo whatsApp, com o perfil do grupo e seus centros espíritas. Formulário do Google Forms.
D) 11:30 às 11:50 - Levantamento das expectativas dos participantes na ferramenta
MentiMeter- nuvem das expectativas.
E)
11:50 às 12:00 – Prece e intervalo para almoço
– Esclarecer sobre o objetivo da formação dos subgrupos no WhatsApp, dos Conselhos
Regionais (CR) e Conselhos Distritais (CD).
1°
Momento - Prece
A)
14:00 às 14:15 0 ESTUDO
TEÓRICO-VIVENCIAL DA SEGUNDA PARTE DO TEXTO
A Concepção Espírita Pedagógica: Implicações
no Ensino-Aprendizagem da Doutrina Espírita
TEMA: FUNÇÕES DOCENTE, DISCENTE E APRENDIZAGEM NA FAMÍLIA
Exposição
Teórica + Vídeo de Railza (enviado antecipadamente).
“(...) docentes e discentes somos todos, ora como ensinadores, ora como aprendizes, a depender do fato pedagógico em questão.”[1] Breve exposição sobre o tema associando palingênese, reencarnação e família com o processo pedagógico.
B) 14:15 às 14:30 – Visualização criativa - Solicitar aos participantes fazer um passeio por seu percurso existencial, da infância até a adultez, na contemporaneidade envolvendo a família. Conduzir as reflexões sobre os objetivos da reencarnação com as perguntas abaixo, focando o perceber-se.
[1] PEIXINHO André Luiz - Texto concebido para integrar o conjunto de referências a servir de Fundamentação para os estudos preparatórios da edição 2020 dos Encontros Macrorregionais
.
1)
Qual o objetivo da minha encarnação nesta
família? 2)
Tenho como ter noção das escolhas planejadas? 3)
Deus me proporcionou algum método para que eu
não saia do roteiro? 4)
Eu utilizo esse método? 5) Que
sinal posso ter de que estou me desviando? |
6)
Que sentido posso utilizar para receber esses
sinais? 7)
Percebo algum ganho moral/espiritual nas
experiências vividas na atual encarnação? 8) Pressinto
alguma alteração no planejamento encarnatório em virtude das minhas escolhas? |
2º Momento – 15:00 às 15:30
Apresentação da proposta do Grupo de Estudos da Família nos Centros Espíritas (PowerPoint)
Estabelecer a diferença entre esta
proposta e as atividades que a Instituição já desenvolve com frequentadores,
beneficiários e evangelizandos, conforme itens abaixo:
a. Estudo
teórico – vivencial.
b. Público
esperado: todos os que compõem o universo da instituição - frequentadores e
trabalhadores da casa.
c. Atentar
que mesmo os que vivem “sozinhos”, são componentes de um grupo familiar,
ainda que estejam todos no mundo espiritual. Interexistencialidade.
d. Elementos para implementação do Estudo Teórico Vivencial. (Identificar o(os) candidato(os) a facilitador(es) para preparar-se e organizar a proposta.)
e. Capacitação dos representantes de CD e CR na Rede Federativa Família para a tarefa de multiplicação
INTERVALO – 15:30 às 16:00 (participantes fora da sala)
16:00 às 16:30 – Responder ao Chat sobre
a proposta do Estudo
3º Momento
16:30 a 16:50 TEMA: Relação familiar como parte de uma ascese com mudança de nível evolutivo.
Objetivo: Reconhecer a dinâmica do processo evolutivo, na família, como um fenômeno de transformação das aspirações em esforços construtivos e posteriormente em hábitos.
16:50 a 17:05 EXERCÍCIO DE REFLEXÃO:
Dinâmica de visualização criativa - 3 Clones – passado, presente e futuro em uma situação familiar conflitiva. Revisitar o passado, ver a pessoa que foi. Depois perceber-se hoje, e visualizar-se no futuro renovado e mais fortalecido, fazendo o deslocamento do superconsciente para o consciente e em seguida para o subconsciente.
17:05 à 17:20– MOMENTO DE PARTILHA – 5 Pessoas (3 minutos)
17:20 às 17:30 Prece – Joanira - S3 e Antonio - S4 - Solicitar que os grupos do Zap dos CD e CR façam propostas e compromissos para o Setor após o EMR, para implantação do Estudo Teórico Vivencial da Família em cada casa espírita e um relator apresentará no domingo.
DOMINGO MANHÃ
1º Momento – 8:30 às 8:40 – PRECE - Exercício de Imaginação ativa do futuro: conduzir o grupo a imaginar as atividades voltadas para a família acontecendo em sua Casa Espírita. (levar os participantes ao encontro de mentores espirituais da sua casa espírita).
2º
Momento – 8:40 às 09:30 - Elaboração de proposta de ações no centro que
trabalha e entre os da região, nos CD e/ou CR, com sugestão de cronograma para implantação do setor/estudo nas casas espíritas.
Compromissos futuros (Relatório)
3º
Momento – 09:30 às 10:00 – Socialização dos sentimentos identificados
durante o evento na Nuvem de frases da
ferramenta MentiMeter.
- Prece de agradecimento
4º Momento – 10:00 às 12:00 Encerramento Coletivo
- Todos os Setores pelo YOUTUBE.
PEIXINHO, André. A concepção Espírita Pedagógica: Implicações no Ensino Aprendizagem da Doutrina Espírita. Macrorregional. Salvador: FEEB, 2020.
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA – FEB. Família, Vida e Paz – Subsídios para a Implantação e Desenvolvimento das Campanhas Viver em Família, Em Defesa da Vida e Construamos a Paz Promovendo o Bem! Brasília: FEB, 2006.
WEIL, Pierre. O fim da guerra dos sexos. Brasília: Letrativa Editorial, 2002.
Sugestões de textos (ou trechos) que podem ser incluídos para estudos da equipe monitora.
XAVIER, Francisco Cândido. A Vida no Mundo Espiritual. In: Libertação. Pág. 205. 31a ed. Brasília: FEB, 2009.
Revista Espírita, pág. 336, https://www.febnet.org.br/ba/file/Downlivros/revistaespirita/Revista1865.pdf
Livro dos Espíritos, perg. 919,
https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/135.
Livro Opinião Espírita-FCX/Waldo Vieira, ditado por Emmanuel e André Luiz - cap. 1. http://pensesite.com.br/livros/livros-xavier01/076%20Opiniao%20Espirita%20-%20Emmanuel%20e%20Andre%20Luiz%20-%20Chico%20Xavier,%20Waldo%20Vieira%20-%20Ano%201963.pdf
XAVIER, Francisco Cândido. A Vida no
Mundo Espiritual. In: Missionários da Luz. Pág. 178 / http://www.espiritoimortal.com.br/espirito_imortal/missionarios-da-luz.pdf
EXCERTOS DO TEXTO: A CONCEPÇÃO
ESPÍRITA PEDAGÓGICA: IMPLICAÇÕES NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA DOUTRINA ESPÍRITA
FUNÇÕES DOCENTE E DISCENTE E APRENDIZAGEM
Recordando
que a ideia estruturante do projeto espírita para a educação é o evolucionismo
da manifestação do ser, a docência é realmente exercida quando o educador –
Espírito em marcha para a manifestação da plenitude – estiver, em termos de
consciência, em estágio superior em relação ao educando, pelo menos no foco da
aprendizagem que, rotineiramente, não abarca todos as dimensões existenciais.
Desta maneira, docentes e discentes somos todos, ora como ensinadores, ora como
aprendizes, a depender do fato pedagógico em questão.
E
como cada Espírito é o sujeito da sua história, leia-se ascese, poderemos
mostrar caminhos e possibilidades evolutivas, mas não podemos substituir nenhum
discente no seu trabalho pessoal. Mesmo quando somos formadores de conceitos ou
transmissores de saberes, a aprendizagem depende essencialmente do discente,
aparentemente apassivado, mas sempre protagonista de seu próprio desempenho.
Ainda que o meio seja influente e facilitador, a decisão última de manter-se no
estágio evolutivo ou superá-lo compete ao aprendiz pelo uso do seu
livre-arbítrio. Quando o meio é mais evoluído que o aprendiz, ele se torna um
atrator, um estímulo; quando meio e aprendiz estão sintonizados em idêntica
faixa evolutiva, o ambiente é um reforçador; quando o meio é mais atrasado, o
exterior se transforma em desafio ao aprendiz. O aproveitamento, em qualquer
circunstância, de atratores, reforçadores ou desafios, é função precípua do
aprendiz.
Para
uma maior efetividade dos processos de aprendizagem, o planejamento pedagógico
deve considerar que todo ser na existência constrói vivências e realidades que
caracterizam seu estágio evolutivo. É, portanto, necessário oferecer
oportunidades de evolução compatíveis com cada estágio, pois há uma zona
proximal de aprendizagem mais sensível à educação. Como lembra Kardec, antes de
estimular um materialista a ser espírita, é prudente apresentar-lhe algo
espiritualista. E antes de se tornar espiritualista, o aprendiz deve reconhecer
que há algo nele que transcende à sua corporeidade e é de natureza permanente,
recomenda Léon Denis.
A
escolha de procedimentos didáticos depende, em princípio, da competência do
educador, função da sua compreensão sobre educação e sua manifestação
evolutiva. Ele pode ser centrado em técnicas de ensino-aprendizagem, na pessoa
discente como ser em evolução, ou, ainda, centrado numa evolução cósmica.
Obviamente seu potencial de ensino cresce do primeiro para o último caso. De
outra parte as técnicas devem ser selecionadas em função do nível de
desenvolvimento e evolução do discente, pois elas próprias também podem ser
classificadas em diferentes níveis evolutivos.
Para
qualquer projeto espírita educacional podemos nos servir de uma escala
evolutiva, mínima que seja, definindo em que estágio nos encontramos e nosso
vir a ser. Acrescente-se a esta tarefa, outra que consiste em escolher o
procedimento desejável para facilitar a mudança evolutiva.
PEIXINHO André Luiz
- Texto concebido para integrar o conjunto de referências a servir de Fundamentação
para os estudos preparatórios da edição 2020 dos Encontros Macrorregionais.
Não atentando nós nas coisas que se
veem, mas nas que se não veem, porque as que se veem são temporais e as que se
não veem são eternas. Paulo (II
CORÍNTIOS, 4:18)
A flor que vemos passa breve, mas o
perfume que nos escapa enriquece a economia do mundo.
O monumento que nos deslumbra sofrerá
insultos do tempo, contudo, o ideal
invisível que o inspirou brilha eterno, na alma do artista.
A Acrópole de Atenas, admirada por
milhões de olhos, vai desaparecendo pouco a pouco, entretanto, a cultura grega
que a produziu é imortal na glória terrestre.
A cruz que o povo impôs ao Cristo era um
instrumento de tortura visto por todos, mas o espírito do Senhor, que ninguém
vê, é um sol crescendo cada vez mais na passagem dos séculos.
Não te apegues demasiado à carne
transitória.
Amanhã, a infância e a mocidade do corpo
serão madureza e velhice da forma.
A terra que hoje reténs será no futuro
inevitavelmente dividido. Adornos de que te orgulhas presentemente serão pó e
cinza. O dinheiro que agora te serve passará depois a mãos diferentes das tuas.
Usa aquilo que vês, para entesourar o
que ainda não podes ver.
Entre o berço e o túmulo, o homem detém
o usufruto da terra, com o fim de aperfeiçoar-se.
Não te agarres, pois, à enganosa casca
dos seres e das coisas. Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com
humildade e paciência na construção do bem, acumularás na tua alma as riquezas
da vida eterna.
Entre o berço e o túmulo. In: Fonte Viva. Coleção Fonte Viva. Cap. 168. Pág. 353. Brasília: FEB, 2018.
Em família
Aprendam primeiro a exercer piedade para
com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e
agradável diante de Deus. Paulo (I
TIMÓTEO, 5:4)
A luta em família é problema fundamental
da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas,
se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez criaturas? Esta é a indagação
lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo.
Bom pregador e mau servidor são dois
títulos que se não coadunam.
O Apóstolo aconselha o exercício da
piedade no centro das atividades domésticas; entretanto, não alude à piedade
que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as
zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las, aguardando a decisão
divina a seu tempo.
Conhecemos numerosos irmãos que se
sentem sozinhos espiritualmente, entre os que se lhe agregaram ao círculo
pessoal, por meio dos laços consangüíneos, entregando-se por isso, a lamentável
desânimo.
É imprescindível, contudo, examinar a
transitoriedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões
casuais no lar terreno. Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou
regenerativas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sagrado de serviço por
mais se sinta acabrunhado na incompreensão. Constituiria falta grave
esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo.
É impossível auxiliar o mundo, quando
ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pequena – aquela em que a
Vontade do Pai nos situou, a título precário.
Antes da grande projeção pessoal na obra
coletiva, aprenda o discípulo a cooperar em favor dos familiares, no dia de
hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.
Em Família. In: Pão Nosso. Coleção Fonte Viva. Cap.117. Pág. 247. 1a ed. Brasília: FEB, 2016.
Ante a família maior
Se podes transportar as dificuldades que
te afligem num corpo robusto e razoavelmente nutrido, reflete naqueles nossos
irmãos da família maior que a penúria vergasta.
Diante
deles, não permitas que considerações de natureza inferior te cerrem as portas
do sentimento.
Se
algo possuis para dar, não atrases a obra do bem nem te baseies nas aparências
para sonegar-lhes cooperação.
Aceitemo-los
como sendo tutores paternais ou filhos inesquecíveis largados no mar alto da
experiência terrestre e que a maré da provação nos devolve, qual se fôssemos
para eles o cais da esperança.
Muitos
chegam agressivos; entretanto, não julgues sejam eles especuladores da
violência. Impacientaram-se na expectativa de um socorro que se lhes afigurava
impossível e deixaram que a desesperação os enceguecesse.
Outros
se apresentaram marcados por hábitos lastimáveis; todavia, não admitas estejam
na posição de escravos irresgatáveis do vício. Atravessaram longas trilhas de
sombras e, desenganados quanto à chegada de alguém que lhes fizesse luz no
caminho, tombaram desprevenidos nos precipícios da margem.
Surpreendemos
os que aparecem exteriormente bem-postos e aqueles que dão a ideia de criaturas
destituídas de qualquer noção de higiene, mas não creias, por isso, vivam
acomodados à impostura e ao relaxamento. Um a um carregam desdita e
enfermidade, tristeza e desilusão.
Não
duvidamos de que existam, em alguns raros deles, orgulho e sovinice; no
entanto, isso nunca sucede no tamanho e na extensão da avareza e da vaidade que
se ocultam em nós, os companheiros indicados a estender-lhes as mãos.
Se
rogam auxílio, não poderiam ostentar maior credencial de necessidade que a dor
de pedir.
Sobretudo,
convém acrescentar que nenhum deles espera que possamos resolver-lhes todos os
problemas cruciais do destino. Solicitam somente essa ou aquela migalha de
amor, à feição do peregrino sedento que suplica um copo d’água para ganhar
energia e seguir adiante.
Esse
pede uma frase de bênção, aquele um sorriso de apoio, outro mendiga um gesto de
brandura ou um pedaço de pão...
Abençoa-os
e faze, em favor deles, quanto possas, sem te esqueceres de que o eterno Amigo
nos segue os passos, em divino silêncio, após haver dito a cada um de nós, na
acústica dos séculos: “Em verdade, tudo aquilo que fizerdes ao menor dos
pequeninos é a mim que o fizestes”.
Ante a família maior. In: Estude e Viva. Cap. 10. Pág. 53. 14ª ed. Brasília: FEB, 2017.
Em família espiritual
Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, sem notar a trave que está no teu próprio? Jesus (MATEUS, 7:3)
Quanto mais nos adentramos no
conhecimento de nós mesmos, mais se nos impõe a obrigação de compreender e
desculpar, na sustentação do equilíbrio em nós e em torno de nós.
Daí a necessidade da convivência, em que
nos espelhamos uns nos outros, não para criticar-nos, mas para entender-nos,
por bendita reciprocidade, nos vários cursos de tolerância, em que a vida nos
situa, no clima da evolução terrestre.
Assim é que, no educandário da
existência aquele companheiro:
Que somente identifica o lado imperfeito
dos seus irmãos, sem observar-lhes a boa parte.
Que jamais se vê disposto a esquecer as
ofensas de que haja sido objeto.
Que apenas se lembra dos adversários com
o propósito de arrasá-los, sem reconhecer-lhes as dificuldades e os
sofrimentos.
Que não analisa as razões dos outros, a
fixar-se unicamente nos direitos que julga pertencer-lhe.
Que não se enxerga passível de censura
ou de advertência, em momento algum.
Que se considera invulnerável nas
opiniões que emita ou na conduta que espose.
Que não reconhece as próprias falhas e
vigia incessantemente as faltas alheias.
Que não se dispõe a pronunciar uma só
frase de consolação e esperança, em favor dos caídos na penúria moral.
Que se utiliza da verdade exclusivamente
para ameaçar ou ferir...
Será talvez de todos nós aquele que mais
exija entendimento e ternura, de vez que, desajustado na intolerância, se
mostra sempre desvalido de paz e necessidade de amor.
Em família espiritual. In: Ceifa de Luz. Coleção Fonte Viva. Cap. 52.Pág. Cap.115. 2a ed. Brasília: FEB, 2015.
Exercício de identificação de
objetivo da encarnação;
ATIVIDADE DE REFLEXÃO SOBRE O
OBJETIVO DA MINHA ENCARNAÇÃO
Sabemos que, tendo sido criados simples e ignorantes, temos
uma tarefa evolutiva a realizar.
O criador, para nos facultar a aceleração da realização, nos
oportuniza períodos de esquecimento parcial das experiências já vivenciadas, em
que temos a possibilidade de reiniciar a caminhada, em companhia de vítimas e
algozes, cultivados nas épocas da plenitude da ignorância, no início da
jornada. Nesses períodos de aprendizado, crescimento e reparação somos
algemados a uma prisão física que limita as nossas faculdades intelectuais e
sensoriais. Durante o período inicial desses intervalos, que convencionamos
denominar infância e juventude, normalmente, estamos menos inflexíveis e há
possibilidade de mudança em nossas estruturas mentais. A essas jornadas
periódicas a doutrina espírita denomina “encarnação”. A encarnação tem,
portanto, objetivos pré-definidos, incialmente pelos que nos tutelam a evolução
e, à medida que ganhamos experiência moral e intelectual, vamos assumindo as
responsabilidades pelo planejamento e execução do nosso projeto encarnatório.
A partir das informações apresentadas, propomos as seguintes
questões, para reflexão e, se desejado, compartilhamento:
1) Qual o objetivo da encarnação?
2) Qual o objetivo da minha encarnação?
3) Tenho como ter noção das escolhas
planejadas?
4) Deus me proporcionou algum método
para que eu não saia do roteiro?
5) Eu conheço esse método?
6) Eu utilizo esse método?
7) Que sinal posso ter de que estou me
desviando?
8) Que sentido posso utilizar para
receber esses sinais?
9) Sinto algum desconforto com os
caminhos percorridos?
10) Percebo algum ganho moral/espiritual
nas experiências vividas na atual encarnação?
11) Pressinto alguma alteração no planejamento encarnatório em virtude das minhas escolhas?
PRESSUPOSTOS IMPORTANTES PARA A INTROSPECÇÃO PROPOSTA
· Somos
criaturas intuitivas além de racionais.
·
Temos
um benfeitor sempre disposto a nos apoiar nas provas escolhidas.
· A prece facilita a conexão com o benfeitor.
Excerto:
DISSERTAÇÕES ESPÍRITAS
A CHAVE DO CÉU.
(Sociedade de
Montreuil-sur-Mer, 5 de janeiro de 1865.)
E a família, em que se tornará ela?
Estamos quites com ela desde que tenhamos socorrido o que se chama os pobres?
Não, evidentemente, senhores, porque, do momento em que reconheceis a
necessidade de vos despojar para os pobres, trata-se de fazer uma escolha e estabelecer
uma hierarquia. Ora, vossas mulheres e vossos filhos são vossos primeiros
pobres; sobre eles, pois, deveis derramar a vossa primeira esmola. Velai pelo
futuro de vossos filhos; sede cuidadosos em lhes preparar dias calmos e tranquilos
no meio desse vale de lágrimas; deixai-lhes mesmo em depósito uma leve herança
que lhes permita continuar o bem que tiverdes começado: isto é legítimo. Mas
jamais lhes ensineis a viver egoisticamente, e a olhar como seu o que é de
todos. Antes e depois deles, os autores de vossos dias, aqueles que vos
nutriram e guardaram, aqueles que protegeram vossos primeiros passos e guiaram
vossa adolescência, vosso pai e vossa mãe têm direito à vossa solicitude.
Depois vêm as almas que Deus vos deu em vossos irmãos segundo a carne; depois
vossos amigos de coração; depois todos os pobres, a começar pelos mais
miseráveis.
Vós o vedes, eu vos concedo
temperamentos, e estabeleci uma hierarquia conforme os instintos de vosso
coração. Tende cuidado, no entanto de muito favorecer uns com exclusão dos
outros. E pela partilha equitativa de vossos benefícios que mostrareis a vossa
sabedoria, e é pela partilha equitativa ainda que cumprireis a lei de Deus com
relação aos vossos irmãos, que é a lei de solidariedade.
"A justiça, disse Lamennais, é a
vida; a caridade, é também a vida, mas uma mais bela e mais doce vida." Sim,
a caridade é uma bela e doce vida, é a vida dos santos, é a chave do céu.
LACORDAIRE
(https://www.febnet.org.br/ba/file/Downlivros/revistaespirita/Revista1865.pdf
/ mes agosto)
EXAMINEMOS A NÓS MESMOS
L - Questão 919
O dever do
espírita-cristão é tornar-se progressivamente melhor.
Útil, assim,
verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira
situação íntima.
Espírita que não
progride durante três anos sucessivos permanece estacionário.
Testa a paciência
própria: - Estás mais calmo, afável e compreensivo?
Inquire as tuas
relações na experiência doméstica:
- Conquistaste mais
alto clima de paz dentro de casa?
Investiga as
atividades que te competem no templo doutrinário: - Colaboras com mais euforia
na seara do Senhor?
Observa-te nas
manifestações perante os amigos: - Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes?
Reflete em tua
capacidade de sacrifício: - Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir
voluntariamente?
Pesquisa o próprio
desapego: - Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses
terrestres?
Usas mais
intensamente os pronomes "nos", "nosso" e "nossa"
e menos os determinativos "eu", "meu" e "minha"?
Teus instantes de
tristeza ou de cólera surda, às vezes tão conhecidos somente por ti, estão
presentemente mais raros?
Diminuíram-te os
pequenos remorsos ocultos no recesso da alma?
Dissipaste antigos
desafetos e aversões?
Superastes os lapsos
crônicos de desatenção e negligência?
Estudas mais
profundamente a Doutrina que professas?
Entendes melhor a
função da dor?
Ainda cultivas
alguma discreta desavença?
Auxilias aos
necessitados com mais abnegação?
Tens orado
realmente?
Teus ideais
evoluíram?
Tua fé raciocinada
consolidou-se com mais segurança?
Tens o verbo mais
indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras?
Evangelho é alegria
no coração: - Estás, de fato, mais alegre e feliz intimamente, nestes três
últimos anos?
Tudo caminha! Tudo
evolui! Confiramos o nosso rendimento individual com o Cristo!
Sopesa a existência
hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que te não vejas na obrigação de
sopesá-la amanhã sob o impacto da dor.
Não te iludas! Um
dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida
Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.
Interroga a
consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos
de fazer o bem que desfrutas na vida diária.
Faze isso agora,
enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar
diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de
cá, muita vez, já será mais difícil...
Livro Opinião Espírita-FCX/Waldo Vieira, ditado por
Emmanuel e André Luiz - cap. 1
A RELAÇÃO EVOLUTIVA
Tipos de casal:
• O casal ocasional, cujos parceiros se
encontram movidos por uma necessidade eventual, como a de companhia, de relação
sexual ou de troca de ideias;
• O casal tradicional, cujos membros se
unem num casamento para ter filhos e compartilhar alegrias e tristezas da sua
existência;
• O casal informal, que se constitui um
pouco com objetivos semelhantes ao do casal tradicional, porém sem o
compromisso matrimonial;
• O casal evolutivo, que tem por
objetivo aproveitar a relação a dois para se ancorar mutuamente, visando a uma
transformação de conformidade com o sentido da vida sobre o qual eles estão de
acordo;
• O casal evoluído ou desperto, que despende o seu tempo e energia para ajudar outras pessoas a atingir o seu despertar.
A EVOLUÇÃO HUMANA VISTA PELOS CHACRAS E A EVOLUÇÃO DO CASAL
O casal matricial e o centro da
segurança
No primeiro estágio, o casal matricial,
de um amor instintivo, inconsciente e profundamente dependente. O homem,
predominantemente feminino nessa fase, conduz-se como “filho de mamãe”,
seguindo instruções, conselhos e ordens da esposa-mãe-todo-poderosa.
SEGURANÇA - Este centro energético carrega os programas ligados ao nosso instinto de sobrevivência. Situa-se entre o ânus e os órgãos genitais, junto ao plexus2 sacro.
O centro sexual e o casal patriarcal
Para evitar qualquer confusão a
respeito da paternidade, o macho passa a controlar a fêmea de todas as
maneiras, inclusive rudes, com o uso da força física no ato sexual ou fora
dessa situação.
SENSUALIDADE - Este cuida do instinto de preservação da espécie. Graças ao prazer sexual geramos filhos. Situa-se no nível das gônadas sexuais, junto ao plexus1 hipogástrico lombar.
O chakra do poder e o casal conflitivo
Ela se tornará dominadora, agressiva,
arrogante e extremamente racional e crítica. O casal conflitivo se inscreve,
pois no âmbito da normose3 feminista sendo a manifestação interpessoal e
pessoal dessa normose³.
O casal corresponde à abertura do
terceiro chakras se engajando numa luta pelo poder. O homem não quer e não está
preparado para mudar milênios de condicionamentos de superioridade.
PODER - Como vivemos em sociedade, precisamos para sobreviver, conquistar o nosso lugar nos grupos familiares, profissionais ou de amigos. Situa-se na boca do estômago, junto ao plexus solar ou epigástrico.
O chakra do coração e o casal
esclarecido
O casal começa a se unir em torno do
sofrimento causado pela própria desunião. O bom senso, a necessidade de viver
com alegria e o amor do chakra do coração estão começando a se manifestar. É
nessa fase que se pode iniciar uma relação evolutiva.
É nesse estágio que se pode pensar em
saída da crise, pois o conflito e a crise não são necessariamente algo ruim e
nocivo. Podem ser uma grande oportunidade de crescimento. O casal esclarecido
intuitivamente está descobrindo isso.
AMOR - deste chakra parte o altruísmo, a nossa pulsão de dar felicidade e de aliviar o sofrimento de todos os seres. Situa-se no nível do coração, junto ao plexus cardíaco.
O centro da inspiração e o casal lunar
A fase lunar é bastante harmônica, pois
estamos voltando a uma situação que lembra a fase matriarcal, com a mulher na
liderança; mas desta vez se trata de uma mulher solar4 consciente e assumida, bastante ciente e ciosa da sua irradiação
de Grande Mãe, da sua beleza interna, cheia de um amor infinito, mas também de
uma firmeza e espírito de iniciativa e decisão ímpar. Muitos dos
homens-lunares5 fazem papel de dona-de-casa com muita alegria e se tornam
artistas e poetas inspirados por sua musa. Mas o antigo patriarca, agora com
predomínio do princípio feminino do seu ser, está ainda um pouco vacilante e
inseguro diante dessa inversão progressiva da situação da sua proporção MF.
INSPIRAÇÃOeste é responsável pela capacidade criativa, verbal, oral ou escrita, artística e simbólica. Situa-se na garganta, junto ao plexus cervical.
O centro do conhecimento e o casal Andrógino
Os membros do casal andrógino têm profundo respeito
um pelo outro e também por suas diferenças. O equilíbrio de forças constitui um
permanente desafio à criatividade, com o estimulo da abertura do coração, que
brotou no nível do casal esclarecido.
Os dois aprenderam a evitar o conflito, e se a
situação azedar entre ambos, eles têm recursos e soluções, pois sabem que o conflito
pode ser uma oportunidade de crescimento. Em vez de romper, eles darão mais um
salto em direção à maior consciência.
A relação sexual também é integrada neste processo
evolutivo; o orgasmo rápido e egoísta das primeiras fases se torna verdadeiro
êxtase, fruto de um bailado a dois, em que a estética e o Eros se unem numa
prece divina.
CONHECIMENTO - centro do pensamento lógico, do raciocínio, da intuição e do conhecimento paranormal, respectivamente à direita, à esquerda e no centro do cérebro. Situa-se junto ao plexus medular.
O centro transpessoal e o casal desperto.
Alguns raros casais chegam neste estágio, pois ele
corresponde ao dos seres plenamente despertos da nossa humanidade, os que
praticamente não tem mais ilusões sobre a natureza da sua pessoa e do universo.
Vivem inteiramente a serviço da evolução e do despertar dos outros seres
humanos.
Nesse estágio, os princípios masculino e feminino
se reuniram num só princípio: o divino. Na tradição tibetana, é o resultado da
união da Compaixão masculina com a Sabedoria feminina.
TRANSPESSOAL OU DE TRANSCENDÊNCIA - Este último nível abre o ser humano para o despertar da verdadeira natureza do seu espírito como inseparável do Espírito universal. Situa-se num nível de campo energético no espaço logo acima da fontanela.
Algumas considerações importantes.
Em primeiro lugar, pelo fato de existirem raros
representantes do sétimo estado de casal, não há motivo para se desesperar.
Em segundo lugar, reafirmo aqui a enorme
importância evolutiva da energia na sua forma sexual. A medida que o casal
aprende a transformar essa energia e a vivencia-la como sagrada e divina, uma
profunda transformação irá se operar, no sentido aqui descrito.
Todos os tipos de casais têm a sua razão de ser
nessa evolução. Eles são expressões dos centros energéticos do ser humano. Os
três primeiros estão ainda carregados por necessidades primitivas, mas
indispensáveis, de conservação do corpo, da espécie e do lugar na sociedade.
Exagerados na sua função, eles se colocam a serviço do egoísmo. O quarto
centro, tal como o quarto estagio do casal esclarecido, constitui uma abertura
do coração, um despertar do amor aos outros, que irá inspirar a evolução até o
ultimo casal, o desperto.
Chacras1 – campo magnético gerado pela energia que
flui pelos plexus.
Plexus2 – canais energéticos.
Normose3 – conjunto de valores, opiniões, atitudes
e comportamentos objeto de consenso, e que sejam inconscientes.
Mulher solar4 – dominadora
Homens-lunares5 – sensitivosWEIL, Pierre – O fim da Guerra dos Sexos. Brasilia: Letrativa Editorial, 2002
Técnicas utilizadas:
1. Introspecção - O conhecimento do nosso vasto mundo interior nos levará a identificar nas profundezas nosso vínculo com a Grande Alma Universal - O Puro Amor - Deus, do qual somos uma centelha, uma vibração. Da percepção deste vínculo virá a superação da consciência atual de separatividade, tanto dos outros como de nosso Criador. Esta prática nos permitirá descobrir que “sob a superfície do “eu”, agitada pelos desejos, esperanças e temores, está o santuário que encerra a consciência integral, calma, pacífica, serena, o princípio da sabedoria e da razão.” ... Este exercício “consiste em insular-se uma pessoa em certas horas do dia ou da noite, suspender a atividade dos sentidos externos, afastar de si as imagens e ruídos da vida externa, o que é possível fazer mesmo nas condições sociais mais humildes, no meio das ocupações mais vulgares. É necessário para isto concentrar-se e na calma e recolhimento do pensamento, fazer um esforço mental para ver e ler no grande livro misterioso o que há em nós.”
Léon Denis. O Problema do ser do Destino e da Dor. Cap. XXI.
2. Visualização criativa – Esse exercício de aprimoramento da amorosidade pode ser chamado de construção ideoplástica do nosso futuro ou vir a ser evolutivo. Para compreendê-lo precisamos lembrar que a “alma contém, no estado virtual, todos os germens dos seus desenvolvimentos futuros. Criada por amor, criada para amar, pouco a pouco se eleva e, conforme vai subindo, nela vai se acumulando uma soma sempre crescente de saber e virtude; sente-se mais estreitamente ligada a seus semelhantes; comunica mais intimamente com seu meio social e planetário. Elevando-se cada vez mais não tarda a ligar-se por laços pujantes às sociedades do Espaço e depois ao Ser Universal.” Léon Denis. O Problema do Ser do Destino e da Dor. Cap. IX.
3. Imaginação ativa - O coordenador do grupo irá formular uma imaginação ativa a depender da temática do encontro. Para estimular a imaginação ativa dos participantes, o coordenador deve solicitar aos participantes que encontrem uma posição agradável na cadeira. Sugira que os olhos fiquem fechados ou abertos focados em apenas um ponto que pode ser projetado em slide ou imagem produzida pela pessoa. É importante que o coordenador do grupo informe aos participantes que eles precisam ficar despertos durante o processo e que busquem manter a atenção na condução do coordenador. Com a voz suave e num ritmo lento, o coordenador vai conduzindo os participantes para um outro ambiente. O tema da condução será de acordo com a temática da atividade, como, levar os participantes a um ambiente com bastante natureza, levar os participantes ao encontro de mentores espirituais ou parentes desencarnados. É importante ser detalhista na descrição do ambiente e quando for trabalhar a espiritualidade elevada utilizar símbolos, como, luz, sol, estrelas, rosas. Nesse tipo de atividade o coordenador conduz a imaginação durante toda a atividade.
4. Criação ideoplástica - o objetivo é criação de uma
cena que se intenciona para transformar a realidade – manipula matéria astral –
o poder está na capacidade de criação, intenção, repetição.
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